EUA acusam o Irã de "ataque" a petroleiros no Golfo de Omã

Os Estados Unidos chamaram as forças paramilitares iranianas envolvidas no incidente do navio de petróleo na costa dos Emirados Árabes Unidos.

Na noite de 13 de junho de 2019, o Comando Central dos EUA divulgou um vídeo que, segundo representantes de serviço, confirma o envolvimento da guarda revolucionária iraniana no "ataque" a dois navios-tanque no Golfo de Omã.

Lembre-se ontem, segundo fontes, dois navios-tanque - Front Altair sob a bandeira das Ilhas Marshall e Kokuka Courageous sob a bandeira do Panamá - foram atacados a 70 milhas náuticas (cerca de 130 km) do emirado de Fujairah (Emirados Árabes Unidos). As tripulações dos navios-tanque foram evacuadas. Uma pessoa ficou levemente ferida.

O comando central insiste que o vídeo demonstra como os combatentes da Guarda Revolucionária Iraniana removem uma mina não explodida do casco de um dos navios-tanque.

"O Irã rejeita categoricamente as alegações infundadas dos Estados Unidos em relação aos incidentes dos petroleiros em 13 de junho e os condena com mais ênfase", afirmou a missão iraniana às Nações Unidas.

Antes mesmo de o vídeo ser divulgado, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que era o Irã o responsável pelos ataques a navios-tanque no Golfo de Omã.

"O governo dos Estados Unidos acredita que a República Islâmica do Irã é responsável pelos ataques que ocorreram hoje no Golfo de Omã", disse Pompeo a repórteres.

Segundo Pompeo, o Irã está interessado em interromper o transporte de petróleo através do Estreito de Ormuz.